domingo, 6 de novembro de 2011

Foto - Família

Essa foto foi tirada lá em casa, em 2001, e tem parte da família, incuindo Sr. Pepeu (meu avó) ao centro, minha mãe, alguns dos meus tios e primos. A qualidade da foto não está muito boa porque eu tirei a foto da foto, na realidade, pois esse foi o cartão de natal que preparamos para a família na época.
Essa outra foto é de Vovó Pepeu, acho que na casa de Tia Odete, em Serra dos Ventos, município de Belo Jardim/PE, em alguma festa em família. Ele sempre estava de bem com a vida, esbanjando o sorriso a todos que o quizessem. Apaixonado por sua família e pela natureza, sempre dedicou-se a essas paixões com todo afinco de sua vida. Na realidade, esse Blog teve como influência, a representatividade de família que sempre foi cultuada e disseminada por essa pessoa que, acima de tudo, via na família o seu porto seguro. Muito importante os seus ensinamentos e mesmo depois da sua partida, em maio/2010, não houve um momento sequer que não fosse lembrado pelo brilhante homem que foi.

Catucando fotos em preto e branco

Remexendo nas coisas da minha mãe, Socorro Farias, consegui encontrar algumas fotos que trazem, além dela, o meu pai, José Sabino, alguns dos seus irmãos, tios, sobrinhos em momentos família... Preferi publicar apenas as que estão em preto e branco.
Nessa foto, acho que na época em que ainda namoravam, também está presente um dos irmãos da minha mãe. Acho que Tio Deley, ou Tio Zezinho, não sei! Eles eram presença constante, principalmente Tio Deley, conta meu pai, pois na época, muito pequeno, minha avó já havia falecido e ele cresceu tendo como referência a criação da minha mãe. Pelas minhas contas, acho que essa foto foi tirada em meados da década de 1960, em Caraúbas/PB, só não identifico o lugar ao certo. Se alguém souber, faz favor de avisar...
Acho que essa foto foi tirada bem na frente da Igreja Matriz de São Pedro, isso pelos degraus que aparecem nela. Consigo reconhecer meu pai e minha mãe, minha tia Maria do Carmo (com lenço na cabeça e óculos escuros), Tia Vevê (eu acho, entre minha tia e minha mãe) e acho que Marli Jordão (ao lado de tia Maria do Carmo). As demais eu de fato não consigo identificar...
Através dessa foto é possível visualizar a cidade de Caraúbas há algumas décadas atrás. Não sei em que localização especificamente da rua principal, mas acho que o Sr. de camisa branca está bem a frente da casa do meu avó, ao lado temos a casa de Dr. Flora e Sr. Agnelo (1.ª da esquerda) e a outra hoje é de Dede (2.ª da esquerda).Hojej essa avenida é chamada de Av. Dr. Mauro Farias, sendo a principal da cidade. Na época era possível observar que a mesma não era pavimentada.
Nessa outra foto é possível visualizar a primeira comunhão de Tia Salete e acho que é Tia Odete a sua madrinha. A fé sempre esteve muito presente na vida dos Caraubendes que tem, na Igreja de São Pedro, uma das suas maiores relíquias históricas. Ainda hoje a Festa de São Pedro consegue reunir as famílias tradicionais, sendo uma data esperada por muito para rever os familiares e colocar as histórias da vida em dia.
Já nessa foto, da esquerda para direita, sentada nos batentes estão, minha mãe, acho que Ana Maria Jordão (prima da minha mãe) e Tia Vevê ( sua irmã). As outras pessoas eu não sei identificar direito, mas acho que a Sra. em pé é Tia Quina (tia da minha mãe, irmã da minha avó) e pela lógica, acho que a garota no portão deve ser Mônica ou Graça, filha de Tia Quina, hoje com oitenta e poucos anos, residente em Brejo da Madre de Deus/PE. O curioso é que ela é irmã da minha avó e é casada com Dino, que é irmão do meu avó.
Essa foto já é mais recente. Acho que final da década de 1970 início dos anos1980. Acho que em um dos primeiro aniversário da minha irmã Liná, em nossa casa, já em Caruaru/PE. Tia Bebeta (ao centro, de óculos) com Augusto nos braços, Tia Salete e Pedro Maurício, na época ainda namorados, Tio Zezinho, Tia Ciada, Tio Paulo (irmão do meu pai)...
Essa daí é no aniversário de Augusto, filho de Tia Bebeta e Tio Bau. Augusto apontando para o bolo e Liná, sem perder tempo, pegando a jujuba dele... Acho que o galego ao lado é paulinho (Filho de Tia Odete e Pedro Paulo) e a garotinha com a mão na boca, acho que é Zizi, prima da minha mãe, filha de Dodó e D. Socorro Amorim.
E para finalizar esse post eu coloco essa foto que acho uma graça... as crianças da família e alguns amigos. Nessa época eu ainda não era nascida e acho que Veruska, a minha irmã do meio, era aquela bebezinha no colo de Tia Salete e ao lado de Paulinho, que tomava refrigerante (devia ser uma crush) kkkkkkkkkkkk! É isso então!

Tentando construir a Árvore Genealógica de Sr. Pepeu e D. Liná - Meus avós

Estou tentando construir a árvore genealógica a partir dos ascendentes e descendentes dos meus avós maternos, Sr. Pepeu (Pedro de Souza Farias) e D. Liná (Verônica Liná Neves Farias). Em processo de construção colaborativa, de tentativas com erros e acertos, estamos chegando a cerce de 7 gerações e quase 200 anos de história. Lógico, que tive que fazer um coorte significativo apenas detalhando as origens dos meus avós sem considerar os irmãos e irmãs dos mesmos, pois não caberia, mas quem sabe eu tente fazê-lo depois. Segue uma prévia da minha árvore que, em momento oportuno, será apresentada finalizada...

Cidade de Origem

A ramificação da Família Farias que falo nesse blog remete ao Sertão do Cariri, em especial ao município de Caraúbas, interior da Paraíba, Nordeste brasileiro. Cidade pequena, hoje com pouco mais de 3.900 habitantes e área territorial de 497,202 Km². O nome "Caraúbas" no vocábulo indígena tem, na língua tupi, tem o significado de fruto de casca negra. Originada a partir de uma fazenda fundada por colonizadores portugueses nos primeiros anos do século XVIII, nas margens do rio Paraíba do Norte, apresentando condições favoráveis e estando inserida no contexto do ciclo do açúcar, dominante no litoral pernambucano, rapidamente desenvolveu-se e, por volta de 1780, já apresentava características de futura vila, inclusive com uma igrejinha ao centro. Nesse processo, cada vez mais iam chegando os colonos, que foram explorando suas terras, fundando fazendas e produzindo riquezas. Porém, em 1856, Caraúbas sofre com o cólera que faz vitima muitos moradores, enche a igrejinha do Rosário de sepulturas e motiva a construção de uma outra igreja (de São Pedro) e de um cemitério. A comunidade regenera-se em 20 de fevereiro de 1891 e por decreto do Governo Republicano Provisório é elevada à categoria de vila. Apesar das limitações dos meios de transporte e comunicação (tropeiros), da ocorrência de periódicas secas, entre outros obstáculos, Caraúbas foi perseguindo o progresso, inclusive na instrução dos seus filhos, de famílias tradicionais como Farias Castro, Neves Jordão e Correia Neves que passaram a estudar Medicina, Direito, Economia entre outros, tendo que deslocar-se principalmente as cidades de Campina Grande/PB e Recife/PE. Além da pecuária, desde o início de sua fundação, Caraúbas teve outro produto economicamente importante: – o algodão. A partir da manipulação desses produtos Caraúbas teve homens fortes, como o coronel Serveliano de Farias Castro e o major Eduardo Ferreira Filho, esse último foi pioneiro em vários aspectos, como proprietário do primeiro automóvel em Caraúbas (um FORD 1929) e do primeiro sistema de telégrafo (1931), pois – o telégrafo público só chegaria em 1948. Outro produto de importância econômica para Caraúbas foi o caroá que, apesar de ter tido um ciclo rápido –na década de 1940, especialmente, trouxe elementos novos para Caraúbas, como: padeiro, alfaiates emecânicos. Por um momento aquela vila sertaneja de tradição agropecuária viveu a experiência, também, de um setor industrial, graças às fábricas de beneficiamento instaladas nos antigos vapores de algodão. A partir da década de 1940, Caraúbas deu prioridade a investimentos urbanos. Talvez fossem os reflexos da Segunda Guerra Mundial, na qual participou inclusive recrutando filhos seus para as fileiras (sendo dos seis convocados, dois enviados para os campos de batalha de onde apenas um voltou). Foi construído o primeiro grupo escolar (1953); o açude Campos, pelo DNOCS (1953); a instalação do sistema de iluminação, a diesel (1953), entre outros. Em 1969, Caraúbas começou a atuar diretamente no poder executivo municipal – de São João do Cariri, até 1994, só sofrendo uma interrupção de 4 anos. Nesse período foram executados projetos importantes para seu desenvolvimento, como a criação do curso ginasial em 1969; a inauguração do sistema de energia hidroelétrica em 1971; a construção de um novo mercado, uma unidade médica e um prédio próprio para o curso ginasial até 1976; o início de pavimentação de ruas principais, a partir de 1978, a construção de vários grupos escolares, na vila e na zona rural; a inauguração do sistema de abastecimento de água de CAGEPA em 1985; a instalação do posto de telecomunicações em 1986; a construção de açude público de Barreiras em 1987, entre outras obras de fundamental importância para a comunidade. Em fim, em 29 de abril de 1994 Caraúbas conseguiu sua emancipação política, sendo desmembranda do município de São João do Cariri e assumindo o status de cidade. Fonte: Releitura IBGE (Acessado em 06/11/2011)

Para início de conversa...

A correria da vida cotidiana muitas vezes nos leva a deixar de lado coisas que tem um significado simples e sublime. O passar das gerações nem sempre traduz a história do nome da família que carregam e, desta forma, na maioria das vezes acabamos por não saber de fato de onde viemos, qual a nossa origem. A palavra "família" vem adquirindo novos significados e se resignificando de tempos em tempos e, hoje, representa algo muito líquido, nem sempre palpável que, por tantas transformações que a "vida moderna" vem nos trazendo, ela vem ficando em segundo plano, subsequente aos nossos sonhos que são muitas vezes mais materiais que essenciais mas que adquirem um lugar, muitas vezes, mais importantes que o que no início chamamos de "simples e sublime". Pensando nisso, nas gerações contemporâneas e futuras e mesmo no rememoramento de um passado que traduz-se no presente e futuro, crio esse espaço que nada mais é do que a representação de "pequenas coisas" que são a base da existência de nome que hoje carregamos. Assim, a partir de agora, espero iniciar a construção da história da família Farias. Vamos lá! Maõs a obra então! Vanessa Farias